No enorme expositor estavam arrumadas e alinhadas todas as qualidades, variedades e formatos de pão que a loja tem para oferecer aos seus clientes. Arrufadas, baguetes 3 cereais, pão de centeio e alfarroba, scones, pão de arroz, baguete integral, pão de forma com Ómega 3, vianas, baguete Baviera, bolinha tipo Mafra, brioches, pão alemão com cereais, pão árabe, regueifas,... a empregada, muito solícita, explicava detalhadamente, mas no modo acelerado que o local e a quadra impõem, todas as características dos produtos expostos.
A empregada explicava tudo muito rapidamente para que a cliente pudesse decidir-se e na esperança de que o fizesse depressa. Mas a cliente comportava-se exatamente no modo mais indeciso e vagaroso que podia. A cada nova explicação e detalhe sobre a composição da vastíssima oferta de pães diferentes, a cliente parecia aumentar ainda mais as suas dúvidas. E claro, a decisão sobre o que queria realmente levar tardava... e tardava.
A empregada numa nova abordagem começa então a repetir toda a informação que já havia explicitado com grande pormenor, mas claro sempre num registo bastante rápido. E a cliente olhava, pensava, apontava para este ou aquele pão, para logo a seguir desistir e pedir informações sobre o do lado e... ah! e aquele ali, dizia apontando agora noutra direção.
A senhora lá acabou por levar dois ou três pães diferentes. A empregada nunca se mostrou aborrecida, fez o seu trabalho, entregou o pão à cliente e despediu-se, desejando-lhe uma boa semana!
A cliente levou os seus saquinhos de pão e disse com bons modos que se sentia pressionada, que não gostava nada de ser atendida assim, saindo dali, como um raio de luz!
Logo a seguir foi a minha vez. Pedi rapidamente o que pretendia, de tão esclarecida e decidida que estava. E a empregada despachou-me com grande profissionalismo, não sem antes me desejar uma boa semana!
Um dia destes vou voltar como faço todas as semanas. Sou cliente habitual e não pretendo deixar de ser. Estes contrastes têm graça e fazem-me pensar. É que eu sempre gostei de observar os outros e ouvir as suas histórias.
A empregada explicava tudo muito rapidamente para que a cliente pudesse decidir-se e na esperança de que o fizesse depressa. Mas a cliente comportava-se exatamente no modo mais indeciso e vagaroso que podia. A cada nova explicação e detalhe sobre a composição da vastíssima oferta de pães diferentes, a cliente parecia aumentar ainda mais as suas dúvidas. E claro, a decisão sobre o que queria realmente levar tardava... e tardava.
A empregada numa nova abordagem começa então a repetir toda a informação que já havia explicitado com grande pormenor, mas claro sempre num registo bastante rápido. E a cliente olhava, pensava, apontava para este ou aquele pão, para logo a seguir desistir e pedir informações sobre o do lado e... ah! e aquele ali, dizia apontando agora noutra direção.
A senhora lá acabou por levar dois ou três pães diferentes. A empregada nunca se mostrou aborrecida, fez o seu trabalho, entregou o pão à cliente e despediu-se, desejando-lhe uma boa semana!
A cliente levou os seus saquinhos de pão e disse com bons modos que se sentia pressionada, que não gostava nada de ser atendida assim, saindo dali, como um raio de luz!
Logo a seguir foi a minha vez. Pedi rapidamente o que pretendia, de tão esclarecida e decidida que estava. E a empregada despachou-me com grande profissionalismo, não sem antes me desejar uma boa semana!
Um dia destes vou voltar como faço todas as semanas. Sou cliente habitual e não pretendo deixar de ser. Estes contrastes têm graça e fazem-me pensar. É que eu sempre gostei de observar os outros e ouvir as suas histórias.
[ Créditos imagem | Sacolinha ]
Este não é um post patrocinado. Foi escrito com base na minha opinião e em informação recolhida no site da marca.
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